Puma (Puma concolor): Este animal pode ser conhecido por diversos nomes populares, como sussuarana, onça parda, leão baio e leão da montanha. É o felino de maior distribuição geográfica nas Américas, ocorrendo desde o Canadá até a Patagônia, ocorrendo em regiões nevadas, tropicais e áridas.
É o segundo maior felino brasileiro, perdendo apenas para a onça pintada, podendo pesar entre 22kg e 70kg. Sua dieta é composta basicamente por mamíferos de médio porte como porcos do mato (Tayassu pecari e Pecary tajacu), veados (Mazama spp.), quati (Nasua nasua), capivara (Hidrocoerus hidrocaeris) e paca (Cuniculus paca).
Possui hábitos solitários, encontrando-se apenas em períodos reprodutivos. Cada fêmea pode gerar de 1 a 6 filhotes por gestação, que nascem com uma pelagem com manchas conspícuas, que desaparecem durante o crescimento entre o 6º e o 10º mês de vida.
Sendo um felino de grande porte, o puma precisa de grandes áreas para sobreviver. O avanço cada vez maior da urbanização reduz grandes extensões de matas nativas à pequenas ilhas no topo de morros, deixando esta espécie e muitas outras sem área suficiente para sobreviver. Outra questão é a falta de presas, muitos dos ítens alimentares do puma é alvo de caçadores, que acabam diminuindo e às vezes extinguindo algumas presas em determinadas regiões.
A redução do hábitat, juntamente com a escassez de alimento para o puma, acaba gerando situações como ataques a rebanhos domésticos. Por retaliação, muitos pumas acabam sendo mortos por fazendeiros.
Nosso apelo, como futuras estudiosas da vida silvestre, é a conservação da mesma. É tentar passar às pessoas o máximo de informação possível sobre esses animais extraordinários que dividem o planeta conosco, mais ainda, que dividem nosso estado conosco.
Até a próxima
Júlia