Campo com altos e baixos!
Foi comigo a Daiane (Dai) que trabalha com aves e foi conhecer a RPPN.
Um funcionário da pousada foi conosco e foi a primeira vez que a Dai andava a cavalo.
Fizemos a primeira trilha, onde tinhamos 4 armadilhas, fomos até a terceira e lá a Dai resolveu deixar o cavalo (que tava meio encrenqueiro) e ir voltando apé, observando as aves com calma e no silêncio. Segui com o funcioário, revisamos a ultima armadilha, num ponto onde vimos rastro de puma (um bicho grande por sinal), porém nada de foto, a armadilha nao funcionou.
Voltamos pra revisar as outras duas do começo que deixamos pra volta. Revisamos a segunda, onde pegou um veado
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Veado (Mazama nana) |
Quando voltamos pra pegar os cavalos, o meu cavalo (Rosado) e o cavalo dele (Marimbondo) meio que se estranharam, o Marimbondo ficou agitado e acabou sobrando pro funcinário, que levou um coice na cabeça. Ficou todo ensanguentado, botou o casaco na cabeça pra estancar o sangue, foi um corte na cabeça apenas, mas poderia ter sido muito sério.
Depois disso tudo almoçamos, e a tarde o Carlos, proprietário da RPPN e pousada, nos levou de carro até um pedaço do caminho que dava pras duas ultimas trilhas.
Na ultima trilha tivemos um registro novo, um gato maracajá!!
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Gato maracajá (Leopardus wiedii) |
Depois de revisar a ultima armadilha, encontramos muitas pinhas de araucarias e começamos a catar os pinhões. O Carlos deu a ideia de fazermos uma sapecada lá mesmo, no meio da trilha, tinhamos tempo, muitas folhas secas de araucaria pelo chão, isqueiro e alcool gel.
Foi muito legal, matamos a fome e relaxamos depois de um campo meio ensanguentado, que se finalizou com o meu dedo cortado pingando sangue (canivete do mal) e com nosso transporte quase com o motor fundido no meio do caminho, hehe.
Dai, brigadão pela companhia!!
Júlia